O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão tomada no começo da tarde desta terça-feira, 16, determinou ao presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia, que dê posse imediata ao suplente Fábio Rodrigues (Democratas). Com isso, o deputado federal Walter Brito (PRB) terá que deixar o cargo.
Walter Brito perdeu o seu mandato por infidelidade partidária, isto porque pediu desfiliação do então PFL, hoje Democratas, depois que o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entenderam que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar.
Apesar de toda manobra para permanecer no cargo, conquistado com a renúncia do ex-deputado federal Ronaldo Cunha Lima (PSDB), Walter Brito não esperava por essa decisão do Supremo, até porque estava muito bem amparado pela mesa diretora da Câmara Federal.
O suplente Fábio Rodrigues, que já experimentou a cadeira de titular quando esteve substituindo o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB), disse nesta terça-feira, por telefone, que "chegou a minha hora". Fábio encontrava-se em Recife, quando soube da informação a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal através do também deputado federal Efraim Filho (Democratas).
"Deus colocou a mão em cima de mim e chego agora de uma vez por todas a condição de integrante efetivo da Câmara Federal", afirmou.
Dizendo-se muito satisfeito, o suplente Fábio Rodrigues afirmou que vai esperar pela notificação da mesa diretora da Câmara Federal sobre a decisão do Supremo, mas já antecipou: "Hoje mesmo, ou amanhã, estarei viajando para assumir o mandato que agora me pertence, com as graças de Deus", frisou.
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