Politica

Prefeito de Patos critica criação do Tribunal de Contas dos Municípios

ÓTICAS GUIMARÃES


O prefeito de Patos, Nabor Wanderley(PMDB), criticou veementemente a criação do Tribunal de Contas dos Municípios anunciada pelo governador Cássio Cunha Lima (PSDB).


 


Nabor classificou a instalação do TCM de desnecessária, sendo o momento totalmente inoportuno. Segundo ele o momento vivido pela Paraíba não permite que tais idéias sejam levadas à frente.


 


"Temos um governador que está governando sob efeito de duas liminares do TSE. O estado vive uma inércia total. Sem falar que o TCM não deveria ser criado porque o Tribunal de Contas do Estado atende perfeitamente ao realizar com muita eficácia, agilidade e transparência a análise das prestações de contas das prefeituras e câmara de vereadores da Paraíba, sem nenhum tipo de problema".


 


O prefeito disse ainda que o TCE não só cumpre o seu papel como todos os conselheiros vêm demonstrando bastante seriedade com o erário público e no julgamento das contas de todos os prefeitos. Na opinião de Nabor, a idéia de instalar esse tribunal, que por sua vez, prevê a criação de cargos vitalícios, servirá unicamente para acomodar apadrinhados políticos.


 


De acordo com ele, sempre que a sua administração requisita a orientação do TCE, sempre é bem atendido pelos conselheiros que têm procurado atender aos anseios da população e orientando todos os prefeitos como se deve trabalhar.


 


Nabor aconselhou ainda ao invés de criar despesas desnecessárias e tanta burocracia para um Estado tão pobre quanto a Paraíba, o governador deveria investir estes recursos, cerca de 5 milhões só com a criação, em obras, inclusive as paralisadas em Patos.


 


"Só em nossa cidade existem obras como o Shopping Sebrae, ampliação da Maternidade Peregrino Filho e UTI do Hospital Infantil que estão totalmente paradas. Todo esse dinheiro já seria suficiente para colocar em funcionamento todos estes equipamentos", criticou ele acrescentando que o Estado vai perder demais receitas com a ausência dos recursos da CPMF, de forma que a criação de um novo órgão vai resultar numa repercussão financeira ainda mais negativa.


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