O delegado Paulo de Tarso, do Grupo Tático Especial (GTE) da 19ª Delegacia Seccional da Polícia Civil de Sousa, revelou, ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, que o vendedor ambulante Erivaldo Barbosa Cavalcanti, de 40 anos, tentou tirar a própria vida na manhã desta terça-feira (12), dentro da carceragem da delegacia.
Erivaldo é acusado de matar Rafael Saturnino da Silva, de 32 anos, com um tiro à queima-roupa na cabeça, durante a madrugada da última sexta-feira (08), em um bar no Centro de Cajazeiras. Câmeras de segurança registraram o momento em que vítima e acusado discutem, até que Erivaldo saca uma arma, encosta o cano na testa de Rafael e efetua o disparo.
Ele foi preso na tarde de segunda-feira (11), no sítio Mãe D’Água, zona rural de Sousa, na residência de um parente. Segundo o delegado, na carceragem, ele tentou se enforcar utilizando uma camisa, mas foi rapidamente contido.
“Foi apenas um susto, ele não teve qualquer avanço nesse intento. De toda forma, nós chamamos o SAMU para aferir os sinais vitais e eventual atendimento médico, mas isso não foi necessário. Ele estava numa situação de desespero mesmo”, explicou Paulo de Tarso.
No momento da prisão, Erivaldo alegou, ao ser questionado pelo Repórter Jackson Duarte, ter agido em legítima defesa, porém permaneceu em silêncio durante o depoimento. Ele deve passar por audiência de custódia em Sousa. O delegado solicitou que, após o procedimento, o acusado seja transferido para o Presídio Regional de Cajazeiras, mas a decisão caberá ao juiz responsável.
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Testemunhas relataram que Erisvaldo consumia bebida alcoólica em um bar acompanhado por um amigo quando Rafael chegou ao local. Pouco tempo depois, os dois se desentenderam, trocando ameaças.
Imagens de câmeras de segurança mostram a vítima tentando apaziguar o conflito, chegando a cumprimentar o acusado. Porém, o autor saiu do bar, foi até seu carro, retornou armado com um revólver e disparou contra a cabeça de Rafael.
Após o assassinato, Erisvaldo fugiu passando por um posto de combustíveis, onde foi visto com manchas de sangue nas mãos, portando duas armas — uma pistola e um revólver calibre .38. Ele chegou a afirmar ao frentista que "havia matado alguém" e saiu sem pagar, pedindo a chave Pix do estabelecimento.
Por Patos Online
Com informações do Diário do Sertão
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