Com uma abordagem pedagógica, a Prefeitura de Malta destacou-se na Campanha Julho das Pretas 2025. Em sua 4ª edição consecutiva, a iniciativa este ano realizou uma intensa mobilização nas redes sociais e um conjunto de atividades estratégicas nas escolas da rede municipal de ensino. Cumpriu o objetivo: dar visibilidade, voz e reconhecimento às mulheres negras que constroem diariamente a história da cidade.
Sob o lema “Existimos e resistimos em todos os espaços e em todas as lutas”, a campanha em Malta se conecta à agenda nacional protagonizada por coletivos de mulheres negras em todo o país, mas com um diferencial importante: o foco na formação das novas gerações. Ações educativas estão sendo realizadas em sala de aula, com rodas de conversa, apresentações culturais, debates sobre identidade racial, leitura de autoras negras e valorização da ancestralidade afro-brasileira.
Além das ações pedagógicas, a campanha ganhou força também no ambiente digital. As redes sociais da Prefeitura de Malta e das secretarias municipais se transformaram em uma vitrine de conteúdo antirracista, com vídeos, artes gráficas, mensagens de empoderamento e depoimentos de mulheres negras do município. A estratégia visa não apenas alcançar mais pessoas, mas também gerar identificação e orgulho coletivo.
A prefeita de Malta, Ana Peixoto destacou a importância simbólica e prática da campanha:“Julho das Pretas não é só um mês de visibilidade, é um posicionamento. É uma afirmação política de que as mulheres negras têm protagonismo e que nossa gestão está comprometida com a igualdade racial e a justiça social. Em Malta, ninguém caminha invisível.”
A força da campanha tem repercutido não apenas dentro do município, mas também em outras cidades da região, que vêm acompanhando as ações e reconhecendo o protagonismo da gestão. Para muitos educadores, lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais, a campanha representa um avanço histórico no enfrentamento ao racismo estrutural e na valorização das identidades negras no Sertão da Paraíba.
Com a 4ª edição do Julho das Pretas, Malta reafirma seu lugar no mapa da resistência e da representatividade, mostrando que o sertão também é território de luta, de memória e de transformação.
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