O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ofereceu denúncia contra Edson Lino Dantas, de 26 anos, acusado de roubar o veículo da jornalista e advogada Chalana Farias e causar propositalmente uma colisão minutos após o crime. O caso aconteceu na noite do dia 27 de junho, no bairro da Liberdade, em Patos, no Sertão da Paraíba.
Segundo a denúncia, a vítima se preparava para entrar em seu veículo, um Hyundai HB20 de cor prata que estava estacionado na Rua Joaquim Crioulo, por volta das 20h, quando foi surpreendida por Edson. Ele passou a agredi-la com socos e puxões de cabelo, exigindo que saísse do carro. Chalana foi retirada à força e jogada ao chão, enquanto o agressor fugia em alta velocidade com o veículo, que chegou a seguir com a porta ainda aberta.
Poucos minutos depois, Edson colidiu frontalmente com um Fiat Palio branco que estava estacionado. De acordo com informações relatadas pela vítima, a mãe do acusado teria revelado que a colisão foi intencional, com o objetivo de atingir o carro do enteado de Edson, proprietário do veículo atingido. Após o impacto, o acusado abandonou o automóvel e se escondeu na casa da mãe, onde foi preso em flagrante pela Polícia Militar.
O Ministério Público enquadrou Edson Lino no artigo 157 do Código Penal, por roubo com violência, destacando que a ação resultou em lesões corporais. A promotoria também requereu, em caso de condenação, o pagamento de indenização moral e material à vítima no valor de dez salários mínimos.
Apesar da gravidade do caso, a prisão em flagrante não foi convertida em preventiva durante a audiência de custódia. A juíza da 5ª Vara Regional das Garantias entendeu que se tratava de “hipotético delito sem violência ou grave ameaça” e aplicou medidas cautelares alternativas.
Em suas redes sociais, Chalana Farias publicou imagens das lesões sofridas, que incluem escoriações no ombro, hematomas no quadril e um galo atrás da orelha.
Edson Lino possui condenações anteriores pelos crimes de furto e corrupção de menor, com penas de quatro anos e um ano e oito meses de reclusão, respectivamente.
A denúncia agora segue para análise do Poder Judiciário, que decidirá se aceita ou não a acusação formal contra o réu.
Por Patos Online
Com informações de Pabhlo Rhuan
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