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Candidatura de Nabor ao Senado pode inviabilizar presença de Hugo Motta na chapa majoritária em 2026. Por Genival Junior

Pouco antes de Nabor ter seu nome evidenciado como pré-candidato, fato que ganhou mais força neste mês de junho, o presidente da Câmara Hugo Motta tinha o seu nome cotado como candidato ao governo, em uma eventual escolha da cota do Republicanos na chapa de João Azevêdo.

10/06/2025 às 14h00 Atualizada em 10/06/2025 às 23h39
Por: Genival Júnior Fonte: Genival Junior
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Foto: reprodução
Foto: reprodução

Nos últimos dias, as informações sobre a pré-candidatura de Nabor ao Senado, compondo dobradinha com João Azevêdo, ganharam as páginas e os microfones da política estadual, em razão do processo de definição da chapa majoritária pelo lado governista.

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É interessante, para efeito de análise do cenário, observar que, pouco antes de o nome de Nabor ser evidenciado como pré-candidato — fato que ganhou mais força neste mês de junho —, o presidente da Câmara, Hugo Motta, tinha seu nome cotado como possível candidato ao governo, em uma eventual escolha da cota do Republicanos na chapa de João Azevêdo.

Diante dessa realidade, a grande dificuldade, hoje, é conciliar os interesses de grupos poderosos que compõem a base aliada de João Azevêdo (Ribeiro, Galdino e Lucena, por exemplo), sem gerar conflitos, em uma composição com Lucas e Adriano Galdino para o Governo da Paraíba, e com João e Nabor para o Senado.

É fato que o grupo Ribeiro estaria mais do que contemplado neste tipo de definição, com Lucas sendo a representação de Enivaldo e Aguinaldo — raposas da velha política — que assumiriam os comandos da Paraíba por quase oito meses. Mas, e Cícero, que tenta viabilizar seu nome, engoliria o choro sem manifestar nenhum rompimento?

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Se essa hipótese virar realidade, o Republicanos colocaria dois nomes na chapa majoritária, abriria mão da cabeça de chapa e deixaria Hugo Motta — hoje o paraibano no posto mais alto da política — fora da disputa, mas com grande importância na articulação do grupo.

A princípio, ainda considero cedo descartar a presença de Hugo Motta na chapa majoritária, pois o projeto “Nabor ao Senado” está apenas em seu nascedouro, e como todo projeto recente, precisa se desenvolver. Assim como Hugo não se aventura politicamente, também acredito que Nabor não estaria disposto a deixar a Prefeitura de Patos apenas por uma aposta, mas sim para participar de um processo realmente competitivo.

Para isso, a unidade do grupo seria fundamental em torno dos nomes de João e Nabor, de modo que uma engenharia difícil, porém possível, resulte na eleição de dois senadores do mesmo grupo — como ocorreu nas eleições de 1986, com Humberto Lucena e Raimundo Lira, e em 1994, com Ronaldo Cunha Lima e Humberto Lucena. As duas ocasiões pelo PMDB.

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Nabor partiria forte do Sertão, onde Patos está encravada e é a capital regional, mas teria que conquistar votos importantes na região metropolitana de João Pessoa — que concentra mais de 42% do eleitorado —, além de Campina Grande e do Cariri, que respondem juntos por mais de 30% dos votos da Paraíba, para se tornar competitivo na disputa por uma vaga de senador.

Com Lucas no governo, o senador Veneziano, que busca a reeleição, seria o concorrente direto de Nabor — ou até mesmo para João —, pois restaria saber como João seria correspondido por prefeitos e aliados, já sem a caneta de governador na mão. Daniella, por sua vez, teria sua candidatura inviabilizada pela presença de Lucas no governo e sairia da disputa.

A princípio, acreditava-se que a escolha de Hugo, em um primeiro momento, poderia inviabilizar a indicação de Nabor a qualquer cargo na chapa majoritária, não pelo Republicanos, mas por ambos pertencerem à mesma família, isso por que se a presença de Hugo na chapa governista seria um desafio a ser superado para acomodar Nabor, da mesma forma a presença de Nabor — agora cogitado de modo mais contundente — representará o mesmo desafio para incluir Hugo Motta em um espaço onde há apenas quatro vagas, e se faz necessário uma grande engenharia política para acomodar os caciques do grupo.

Para mim, o fato é que os projetos anunciados até o momento ainda não são definitivos e, em meio a especulações e verdades, a resposta do povo será de fundamental importância para se obter um resultado positivo no processo. Esse ponto será, na minha opinião, o principal indicativo político capaz de silenciar ou conter qualquer reação em contrário dentro da própria base aliada.

Na política, porém, só falta vermos um boi voar. Mas, antes que isso aconteça, é preciso reconhecer que todas as possibilidades ainda estão abertas, embora o quadro já comece a se desenhar a partir de agora.

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