
Em entrevista ao Podcast PatosOnline, a médica psiquiatra Dra. Felianne Meirelly, coordenadora médica da maior clínica psiquiátrica de Brasília e mentora de psiquiatras, fez um alerta contundente sobre os efeitos nocivos do uso excessivo de telas por crianças. Segundo ela, a dependência digital vem se configurando como uma verdadeira “dependência química”, com sintomas similares aos observados em usuários de drogas.
“O excesso de tela tá provocando uma dependência, é uma verdadeira dependência química. Imagina que é como se você estivesse dando uma droga pro teu filho e, de repente, tu tirasse aquela droga. Ele tem abstinência”, afirmou a especialista.
Durante a entrevista, Dra. Felianne destacou os comportamentos de abstinência digital que podem surgir nas crianças quando há a interrupção repentina do uso de celulares.
“Sabe aquele cara que usa droga e de repente ele é internado e fica agressivo, se tremendo querendo a droga? É isso que acontece com a criança. É a abstinência do celular.”
A psiquiatra fez um apelo para que os pais exerçam responsabilidade quanto ao uso das telas pelos filhos.
“O celular não pode ser uma babá para o seu filho. Também não podemos dizer simplesmente: 'Ah, não vai usar'. Use, mas use com moderação”, defendeu.
Ela reforçou que crianças com menos de dois anos não devem ter contato com celulares e que até os quatro anos, o ideal é que fiquem completamente afastadas das telas.
“A Sociedade Brasileira de Psiquiatria fala que depois de dois anos pode deixar meia hora. Eu acho que não. Até quatro anos não tem que estar em hora nenhuma com o celular. Deixa essa criança se desenvolver. Tenho um paciente, uma criança de 8 anos, que sofre de transtorno de estresse pós-traumático. Ela estava assistindo algo no YouTube que causou um grande medo. Agora, vive revivendo aquele medo por causa do celular.”
A entrevista gerou grande repercussão nas redes sociais, especialmente entre pais e educadores preocupados com a saúde mental infantil. A médica finalizou com um conselho direto:
“Sei que dá menos trabalho entregar uma tela e ficar em paz, mas depois você terá muito mais trabalho tratando seu filho, pagando psiquiatra, psicólogo, remédios. Então, pais, sejam responsáveis e observem o que seus filhos estão assistindo.”
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