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Em Patos, família chora morte de bebê e diz que médico poderia ter solicitado exames mais detalhados para detectar o problema de saúde

ÓTICAS GUIMARÃES

A família da pequena Safira Vitória Martins de Lima, de apenas 9 meses, está inconsolável desde a morte da bebê ocorrida nesta quarta-feira, dia 12, por volta das 10h00, no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos.

Os pais são os agricultores Suécio Martins e Maria do Socorro Martins. A família reside no Assentamento Rural Patativa do Assaré, no Distrito de Santa Gertrudes, Município de Patos, mas desde a morte da filha estão na casa de familiares em Patos, pois a mãe, o pai e as irmãs estão em choque.

A família chora a dor da perda e disse que o médico Dr. Benilson deveria ter solicitado exames clínicos que apontassem o problema da pequena Safira. A criança estava apresentando febre alta e recebia medicação para infecção, porém, o quadro de saúde estava cada vez mais grave ao ponto da bebê já dar entrada no Hospital Infantil Noaldo Leite em situação crítica.

Suécio Martins tem mais duas filhas e a morte de Safira deixou a família em prantos. O agricultor falou à reportagem, pois a mãe não teve condições emocionais para gravar entrevista. “No momento estou muito triste. Não só eu como toda minha família, minhas filhas em desespero, minha esposa totalmente desesperada e em estado de choque. Perdi a metade de mim…perdi uma criança! O que eu fico mais indignado é que não houve o pedido de exames médicos. Não estou criticando o médico Dr. Benilson, um excelente médico, sempre está à disposição pra que a gente venha tirar alguma dúvida, mas só fico triste porque ele não solicitou alguns exames que poderiam ter salvado a minha filha…”, comentou Suécio.

A pequena Safira teve infecção generalizada que pode ter sido ocasionada por infecção urinária que contaminou os demais órgãos vitais. A criança ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passou por procedimentos, porém, teve parada cardíaca em decorrência das complicações.

A família disse que a criança estava sendo medicada em casa e que houve pequena melhora com a medicação receitada, mas depois se agravou e precisou ser levada às pressas para o Hospital Infantil Noaldo Leite.

A reportagem fez contato com o Dr. Benílson. O médico, que tem uma larga experiência com mais de 25 anos de serviços prestados, se solidarizou com a dor da família e não quis gravar entrevista. Em diálogo por telefone, o médico relatou que a evolução infecciosa foi muito rápida. O médico foi perguntado sobre a queixa do pai da criança sobre ausência de exames. Dr. Benílson relatou que a criança estava medicada para infecção, porém, os microorganismos reagiram de forma rápida.

Ouça relato de Suécio Martins:

Jozivan Antero – Patosonline.com


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