Politica

Dinaldinho prevê problemas para Nabor e defende união entre PSDB, PSB e PT em Patos

ÓTICAS GUIMARÃES

O deputado estadual Dinaldinho Wanderley (PSDB), que tem seu nome cotado para disputar a Prefeitura de Patos, atribuiu a possível desistência da prefeita Francisca Motta (PMDB) de pleitear a reeleição aos supostos gargalos que ela teria herdado da gestão do então prefeito Nabor Wanderley (PMDB), que poderá substituí-la. O tucano ainda chegou a defender a união das oposições na cidade, incluindo o PT e o PSB, para derrotar o grupo governista.

Para Dinaldinho, Nabor Wanderley poderá enfrentar problemas para ter o registro de candidatura, pois responde a processos na Justiça e é alvo de inquérito da Polícia Federal, segundo ele.

“Nabor tem uns processos e é investigado pela Polícia Federal. Além disso, Francisca Motta é mal avaliada por sofrer reflexos da administração dele. Ela paga o preço por ser sucessora dele, os secretários são os mesmos há 12 anos e, por isso, a prefeita está ruim nas pesquisas. Podem mudar o candidato, mas a realidade e as práticas eleitorais são as mesmas”, declarou.

De acordo com Dinaldinho, o grupo de Nabor Wanderley está preocupado apenas em se manter no poder e se prejudicaram por conta disso.

“O PMDB deveria defender a alternância de poder, mas tem fome de governar em Patos. Francisca Motta foi condenada por improbidade administrativa, Nabor tem problemas na justiça e Hugo Motta está envolvido na Lava Jato por ser fiel escudeiro de Cunha. Eles fazem alianças esdrúxulas e acabam se prejudicando. O grupo Motta paga um preço alto para ganhar eleição em Patos”, disse.

Ele ainda defendeu uma união das oposições para vencer as eleições e observou que a realidade municipal precisa ser respeitada ao pregar uma composição com PT e PSB.

“Eu fui indicado pelo PSDB, a gente está conversando, meu nome aparece muito bem nas pesquisas e fico lisonjeado por isso, pois é fruto da minha atuação parlamentar. Nós vamos buscar unir as oposições, são várias candidaturas que estão sendo postas como a do PSB, PT, PSOL, Rede, PDT e PSDB. Eu acredito que a questão local precisa ser respeitada, se fosse assim, o PT não poderia votar no PMDB que ajudou a tirar Dilma do poder. A aliança política é em nome de Patos e não de partidos ou pessoas”, finalizou.

 

Fonte/Blog do Gordinho 


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